Se eu pudesse, passaria grande parte do meu tempo a pôr cruzinhas em testes como este. Tenho aprendido muito sobre mim próprio. Foi com testes de escolha múltipla que, na sala de espera de um dentista em Sacavém, descobri que os homens tendem a ver-me como uma rapariga forte e independente (Ragazza, 1997; não é verdade). E que sou espectacularmente Sagitário (Nova Gente, 1997; também não é verdade).
O mais recente totobola revelou a minha afinidade ideológica com Ran Tan Paul, alguém com quem de facto partilho algumas muito sensatas posições libertárias ("guns: cool; taxes: evil; smoking: whatever"), mas que tem a clara desvantagem de ser um lunático em quem eu nunca votaria na vida. Esclareço que não são as suas posições que o tornam lunático: dados os resultados do teste, isso faria de mim outro lunático. Deve ser outro problema qualquer que me faz vê-lo como um lunático. Ou então o teste quer simplesmente dizer-me isto: se eu visse o meu próprio programa eleitoral (assinado com ou sem aspas), é provável que desatasse a fugir.
O mais recente totobola revelou a minha afinidade ideológica com Ran Tan Paul, alguém com quem de facto partilho algumas muito sensatas posições libertárias ("guns: cool; taxes: evil; smoking: whatever"), mas que tem a clara desvantagem de ser um lunático em quem eu nunca votaria na vida. Esclareço que não são as suas posições que o tornam lunático: dados os resultados do teste, isso faria de mim outro lunático. Deve ser outro problema qualquer que me faz vê-lo como um lunático. Ou então o teste quer simplesmente dizer-me isto: se eu visse o meu próprio programa eleitoral (assinado com ou sem aspas), é provável que desatasse a fugir.
Naturalmente, testes como este fazem ainda menos sentido quando as cruzinhas são arremessadas do lado de cá do Atlântico. Se eu fosse americano, algumas das respostas teriam sido diferentes. Mas também, se eu fosse americano, seria muito provavelmente adepto dos Red Sox, e teria problemas de auto-estima ainda mais graves do que aqueles que me afligem neste momento.
6 comments:
Ouf! Ainda bem que resolveu abrir um blog offshore. Ia mesmo agora cometer a baixeza lhe oferecer um suborno para que voltasse a escrever. O digno 27º comentário salvou-me.
Bravo! E longa vida ao interino...
se não ganharem ao lagoa, espero que este fique offshore e que passemos definitivamente todos para a madeira
Calma... já falta muito pouco para o jogo com o Lagoa
Aplaudo a solução provisória encontrada. Ontem festejei o golo aos gritos durante uns segundos até me lembrar do que o empate acarretava e fiquei com muitos problemas de consciência. Mas há um detalhe técnico por esclarecer. Se o Lagoa ganhar, tem que iniciar um terceiro blogue?
Rogério, sendo da Académica quero apenas esclarecer que não houve dolo no nosso empate (houve golo, Deus sabe como, a primeira vez que a bola embateu correctamente em Pavlovic). E que o jogo em Alvalade que ditou a saída de Peseiro é apenas uma triste coincidência histórica. Melhores dias virão.
Abraço,
NMG
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